
Here we go again!
E angústia me faz e sempre me fez escrever. Mas ainda que sem sentido, sempre soube exatamente o por onde começar, desta vez não. Quero apenas escrever, sobre o quê eu não sei.
Bom, o tempo. Hoje passei uma tarde que me fez pensar bastante nisso, a final, rolou aquelas festinhas, “chá de panela” para minha irmã. Como o tempo passa! Ainda ontem brigávamos para ela abaixar o som dos malditos “Back Street Boys” no rádio daqui de casa, e hoje ela se prepara para sair de casa.
Como não podia ficar em casa, coloquei uma bermuda (em tempo, detesto bermudas) e saí para almoçar fora. No restaurante que fui, encontrei um amigo que está noivo e se forma em economia ano que vem. A última vez que o vi? Estávamos em um pátio do colégio, ambos no 3º ano do colegial. Ambos solteiros e ele nem sabia o que queria para cursar.
Gente, é impossível não olhar para dentro de si e entender que o tempo não passou só para eles. Não consigo ignorar esses “recados” que a vida nos dá. Isso dá uma sede tremenda de viver e consertar logo o que precisa ser consertado e procurar evoluir mais e mais. Como?
Será que minha irmã decidiu que as coisas para ela iam mudar da noite para o dia e pronto? Será que meu amigo foi dormir pensando: “putz, acho que é hora de me formar e ficar noivo”?
Não acredito.
Existe aí um processo e seja qual for o seu nome preciso fazer parte dele. Quero encontrar a metodologia. Chegou a hora em que eu simplesmente não quero mais ser esse que escreve. Talvez seja interessante mesmo que eu conheça alguém, alguém que apareça e me mostre as coisas sobre uma nova ótica, novos pontos de vista. Quero enxergar as mesmas coisas, e conseguir vê-las com novos olhos, quando assim me for interessante.
De qualquer forma, se alguma vez, aqui neste blog, eu disse que relacionamentos sérios são causadores de estresse, que as brigas de um relacionamento não possuem nenhum sentido lógico/racional que uma verdadeira briga merece, não pense você, nobre leitor, que por eu estar me vendo diante da necessidade de viver isso, não veja as coisas como elas são.
Sei exatamente o que é discutir sem razão, o que é sentir raiva sem motivo. Sei o que é se sentir cego; mas eu simplesmente cansei de lutar contra a vontade de viver isso.
Como se fosse possível, a minha vontade é de sair à rua agora, e buscar minha namorada. Possível fosse se eu tivesse uma namorada. Minha vontade é de ontem e só hoje eu percebo o que realmente me fez falta durante todo esse tempo.
Aguardem cenas dos próximos capítulos.