
(Pela segunda vez) Mergulhado numa profunda falta de ter o que falar, mas com uma vontade maior do que a de costume para escrever, venho novamente a este blog.
Como um idoso quando quer iniciar um assunto, vou começar fazendo um elogio à temperatura que faz em São Paulo. Pela janela consigo ver um maravilhoso céu cinza lá fora; não, eu não gosto de sol, definitivamente. Vou à praia, mas fico na sombra, e de preferência com uma Vodka na mão.
E como não estou na praia, muito menos com um copo de Vodka na mão, um brinde a esse dia cinza. A esse lindo dia cinza!
A propósito, brindemos com café, deixemos a Vodka para o final de semana.
Vodka... Ultimamente venho gostando mais do que deveria. Sábado passado fui com um amigo a um Rock bar daqui de São Paulo, e entre um copo e outro começamos a “filosofar” sobre o que faz as pessoas beberem, a final, convenhamos, por melhor que seja a Vodka, ela jamais irá se comparar com o sabor de uma Fanta Uva, por exemplo. Rs...
Eu particularmente me torno mais sociável, consigo ingerir melhor atitudes ridículas; é como se, na verdade, eu bebesse para tornar as pessoas melhores, mais interessantes, e não para eu me sentir melhor. Bebo e ao invés de procurar defeitos (como comumente faço) procuro qualidades; não acho tão estranho, até porque penso que muita gente bebe pelos mesmos motivos, ainda que imperceptivelmente.
É um recurso para sair um pouco de mim. Anda sendo cansativo ser o cara que levanta, toma café da manhã, vai para o escritório e do escritório para a faculdade e de lá pra casa, sem sequer bater o carro um dia, para poder chegar em casa com novidades. A rotina está me incomodando muito. As mesmas pedras do caminho que um dia eu superei, hoje estão me fazendo tropeçar.
Instrumento de fuga? Talvez, chamem do que quiser, mas não abro mão desse recurso.
É confortável demais para mim.
Nada me dá mais prazer no momento do que pensar na imagem de um café num dia cinza...
ResponderExcluirSophia
e bebo por uma lista de motivos, uns 7 no mínimo.
ResponderExcluirS.