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segunda-feira, 29 de março de 2010

Quando a esmola é demais... Eu não desconfio (mais)


Segunda-feira.

Capital inicial: Mais (Now playing).

Uma segunda-feira com um sabor de sexta-feira; reflexo de um ótimo estado de espírito!

Desde a madrugada de domingo confortavelmente entorpecido. Dessa vez com um motivo, um ótimo motivo.

As coisas aqui em casa estão indo bem, finalmente. Foram mais ou menos três meses de um clima péssimo, olhava a diante e não via nada além de uma família se desmanchando, hoje, a realidade é outra.

Babaca que sou, estava deixando de olhar para mim e estava apenas sobrevivendo.

Tenho problemas sérios no que tange a demonstrações de carinho com minha família; mas embora não pareça, me preocupo demais com todo mundo, e as vezes acabo até me deixando, por assim dizer, em segundo plano.

Enfim, problemas resolvidos.


Aliás, senti que o dia iria ser diferente já pela manhã; passei umas três horas no shopping e com o maior prazer. O maior dos meus problemas foi meu cartão de crédito ter ficado com frescura, o que me fez ficar cerca de 40 minutos dentro de uma única loja.

Nada que uma ligação para a administradora e umas ameaças de cancelamento de cartão não resolvam, não é mesmo?

Perto de todas as turbulências, um problema no cartão de crédito é "fichinha".

Chegou a noite e não perdi tempo; “fui viver” o sábado. Que noite maravilhosa!

Quantos anos que eu não vivi daquela forma? Três... Quatro anos talvez?

E o mais surpreendente é que eu não bebi 1/3 do que de costume para curtir o tanto que curti.

Alguém aí já sentiu estar vivendo algo que não lhe pertence? Pois bem, as coisas estão indo tão bem que nem parece que estou vivendo minha vida. Não, isso não é chororô, é fato.

Dei um passo importante naquilo que almejo há algum tempo: não estou querendo saber dos porquês, estou simplesmente vivendo, míseros dois dias é verdade, com a certeza de que é assim que tem que ser. Eu me conheço o suficiente para saber que dois dias pensando dessa forma é deveras importante.

Não quero saber por que as coisas estão indo bem, não quero entender a minha mudança incrível de postura, no sábado; muito menos quero entender o porquê de se sentir até mais “apresentável” quando me olho no espelho.

Precisava escrever apenas para registrar isso; estou me sentindo muito muito bem. E como acredito, isso acabou refletindo no meu exterior.

E pela primeira vez em muito tempo, não estou com a menor preocupação em relação à duração desse estado.

Estou me sentindo mais vivo e é isso o que importa.

segunda-feira, 15 de março de 2010

La pergunta.



Será que um dia eu vou rir desse blog?


Espero, juro que espero.

Comfortably numb



(Pela segunda vez) Mergulhado numa profunda falta de ter o que falar, mas com uma vontade maior do que a de costume para escrever, venho novamente a este blog.

Como um idoso quando quer iniciar um assunto, vou começar fazendo um elogio à temperatura que faz em São Paulo. Pela janela consigo ver um maravilhoso céu cinza lá fora; não, eu não gosto de sol, definitivamente. Vou à praia, mas fico na sombra, e de preferência com uma Vodka na mão.

E como não estou na praia, muito menos com um copo de Vodka na mão, um brinde a esse dia cinza. A esse lindo dia cinza!

A propósito, brindemos com café, deixemos a Vodka para o final de semana.

Vodka... Ultimamente venho gostando mais do que deveria. Sábado passado fui com um amigo a um Rock bar daqui de São Paulo, e entre um copo e outro começamos a “filosofar” sobre o que faz as pessoas beberem, a final, convenhamos, por melhor que seja a Vodka, ela jamais irá se comparar com o sabor de uma Fanta Uva, por exemplo. Rs...

Eu particularmente me torno mais sociável, consigo ingerir melhor atitudes ridículas; é como se, na verdade, eu bebesse para tornar as pessoas melhores, mais interessantes, e não para eu me sentir melhor. Bebo e ao invés de procurar defeitos (como comumente faço) procuro qualidades; não acho tão estranho, até porque penso que muita gente bebe pelos mesmos motivos, ainda que imperceptivelmente.

É um recurso para sair um pouco de mim. Anda sendo cansativo ser o cara que levanta, toma café da manhã, vai para o escritório e do escritório para a faculdade e de lá pra casa, sem sequer bater o carro um dia, para poder chegar em casa com novidades. A rotina está me incomodando muito. As mesmas pedras do caminho que um dia eu superei, hoje estão me fazendo tropeçar.

Instrumento de fuga? Talvez, chamem do que quiser, mas não abro mão desse recurso.

É confortável demais para mim.

domingo, 14 de março de 2010

... e algum veneno antimonotonia



A página permanece em branco durante um tempo, coisa de cinco minutos, aproximadamente.

No som, Radiohead, óbvio.

Sem nenhum fato novo fica complicado escrever, mas a vontade de escrever se faz presente, e é o que importa. Não há fórmulas e nem segredos; sem se ter o que dizer, não há razão para escrever.

Mas eu quero mesmo assim.

Bom, frequentemente sou surpreendido por frases simples e que me fazem pensar durante dias, semanas, algumas até meses.

“dizer sim a um instante, é dizer sim a toda a existência”.

Essa é a frase da vez.

Difícil assumir isso, mas eu estou me sentindo um chato insuportável. Criticando o tempo todo... Reclamações incessantes e um pessimismo nunca antes vivido.

É de se pensar se estou acertando nas escolhas, se eu estou dizendo “sim” na hora, lugar e para as pessoas certas. Sinceramente? Acredito que estou errando demais nisso.

Até porque não haveriam tantas decepções se eu estivesse acertando, certo?

Dizer “sim” desencadeia uma série de reações. Abre ou fecha dezenas de portas, e mesmo assim eu não tenho me atentado devidamente para onde estão indo os meus “sim”.

Minhas últimas duas importantes decisões, analisando friamente, mereciam um “sim”, mas eu não disse e hoje estou pagando um preço extremamente caro por isso; antes de qualquer coisa, não convém aqui dizer quais foram essas decisões.

Pela primeira vez em muito tempo, os conselhos dos amigos têm me feito rever algumas coisas. Sei lá, não sou muito de dar atenção a conselhos, mas de uns dias pra cá, eles têm tido uma atenção e a razão disso é que eu tenho concordado.

Como “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”, comigo não podia ser diferente; mas o que antes eu via como opção, hoje vejo como necessidade. Preciso “mudar” e isso é fato.

Não adianta. Eu não sei fazer isso embora reconheça a necessidade.

Jamais eu senti tanta vontade de ser um pouco diferente do que sou. A questão é como fazer para enxergar a vida de outra maneira, sob uma perspectiva totalmente nova.

Eu não faço idéia.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Sophia,



Nunca soube desejar parabéns a ninguém, não seria diferente no seu caso. Sempre deixei os presentes que dou falarem por mim, mas com você nem isso é possível.

Maldita distância que ora não me permite sequer lhe dar um abraço, no seu dia. A musa inspiradora do blog; obrigado.

É meio clichê dizer isso, mas acredito que, embora você é quem seja a aniversariante, eu é quem ganhei o presente de te conhecer.

Bendito seja o dia que te conheci, ah e talvez nunca tenha te agradecido por isso, mas obrigado por ter tomado a iniciativa; não sei se isso é bom, mas não me importo mais em saber o porquê de diante de tantas pessoas, eu ter “escolhido” justamente você, até te chamaria para tentar encontrar as respostas no caminho, mas isso também é outra coisa que não é possível.

Não me sinto na posição nem de dizer um “continue sempre assim”. Não tivemos tempo, não temos tempo e talvez nunca tenhamos tempo para nos conhecer realmente, mas asseguro que o que conheci até aqui foi ótimo.

Sinta-se fortemente abraçada. Dessa vez o maior abraço que já sonhou levar.

Sinta-se infinitamente beijada. Dessa vez um infinito ainda maior do que o de sempre (é possível? Rs...).

Meus parabéns, Sophia.