
Ao estendermos a mão a alguém, para tirá-la de onde for, seja de um palco, seja de um buraco, corremos o risco de ir junto, cabe aí o bom senso e a capacidade de discernimento correta para saber se vale a pena ou não realizar o gesto de estender a mão a quem pede.
No seu caso, Sophia, tenho prazer em lhe ajudar, o gesto vale a pena, você vale a pena! Nem que, ao lhe estender a mão, eu caia nesse poço junto com você.
Só me dei conta realmente do quanto acho você especial, quando li sua mensagem, hoje pela manhã. Fiquei (e ainda estou) um pouco preocupado, foi um pedido que mexeu comigo; e o sentimento é de pesar, a final, estamos tão distantes... “Mãos atadas” é pouco para descrever o que sinto.
Temos tido longos intervalos entre uma conversa e outra, mas quando conversamos é como se esses espaços fossem aqueles curtos de outrora. Como faz bem conversar com você!
Saiba que tem grande valor, Sophia. É tão notório que sinto ser repetitivo, mesmo dizendo algo que acredito nunca ter dito; pois certamente não sou o primeiro, muito menos o último.
Fique bem, e no que precisar, sabe como me encontrar.